Congregação Judaica Shaarei Shalom – שערי שלום

Tempo de leitura: 15 Minutos

(parte 2)

 

  1. Introdução – A Torá não é um rolo sagrado que tenta definir a moral e a ética adequadas pelos quais o ser humano deveria viver…Por tradição, descreve-se a Torá como constituída pelos 5 Livros de Moisés, em que estão inscritas as leis fundamentais de conduta moral e física.

Algumas pessoas não-religiosas vêem a Torá como um documento que registra a história, enquanto outros a vêem como uma coletânea de histórias que falam da relação de D-us com o homem e da criação do mundo.
Para o cabalista, todas essas descrições erram o alvo.  …o eminente cabalista Rabino Shimon bar Yochai, o autor do Zôhar, dizia que em sua própria geração (o 1° séclo C.E.) havia grandes escritores que seriam capazes de compor histórias bem mais interessantes do que os relatos que aparecem na Torá. E ainda por cima, ele classificou todos esses rabinos, estudiosos e filósofos que tomam a Torá literalmente como inteiramente tolos. Estas são palavras muito fortes, vindas de uma figura histórica, um conhecedor tão respeitado da Bíblia.

 

  1. Concepções erradas sobre moral – A Torá…Esta uma das concepções mais equivocadas da religião – um equívoco que contribuiu para 2.000 anos de sofrimento, perseguição e apatia. A humanidade jamais passará por uma mudança duradoura e positiva enquanto conceitos vagos de moralidade e ética forem nossa motivação e recompensa pela bondade e pela decência. Esta pode ser uma causa nobre, mas é uma causa que por mais de 2 mil anos vem fracassando em trazer-nos paz e unidade. De acordo com a Cabala, enunciados da Bíblia como não matarás ou não roubarás não estão na Torá para nos ensinar moralidade. O que vem a ser realmente a Torá?

 

  1. O código da Torá – Quando nosso olho, o órgão físico, vê um objeto, registra-o de cabeça para baixo. Transmite então a imagem invertida para o cérebro. De acordo com a ciência, um mecanismo inverte no cérebro essa figura, de forma tal que temos agora uma percepção mental da imagem de cabeça para cima. A Cabala diz que esse processo ocorre dentro da alma. O olho como órgão físico está conectado com o nosso mundo físico do caos – conhecido em termos cabalísticos como a “Árvore do Conhecimento”.

 

A alma está conectada com uma realidade mais elevada com ordem e plenitude absolutas – conhecida pelo termo em código “Árvore da Vida”.  Quando nosso olho observa um objeto neste mundo físico, a imagem invertida vai para o nosso cérebro. A alma, conectada com a realidade da Árvore da Vida, pega essa informação caótica e a transforma em ordem – invertendo a imagem mental no nosso olho da mente.

Esta relação inerente entre o corpo e a alma é um processo natural do nosso universo – um processo que também se estende até a Torá do plano físico. A Torá, como o corpo físico da sabedoria universal, também apresenta suas histórias de cabeça para baixo, invertidas. Somente a alma da Tora – a Cabala – pode reverter a imagem e nos apresentar a verdadeira compreensão e o verdadeiro significado espiritual.

C. A Torá é a vacina ou o antídoto – Basta olhar para o mundo da medicina para obter uma outra instância da perspectiva cabalística do mecanismo interno da Torá. Para evitar que a doença de pólio aflija nossas vidas, a medicina moderna criou uma vacina contra a poliomielite.

Dentro dessa vacina encontramos uma linhagem fraca da doença! Injetando porções mínimas da própria doença no corpo, evitamos que a doença completa se materialize.  Para a Cabala, a Torá funciona de acordo com um princípio semelhante. Quando a Torá fala de matar, assassinar, roubar e de outras ações negativas, na realidade estamos recebendo uma vacinação para evitar que essas “doenças” recaiam sobre nossas vidas. A Torá é a vacina ou o antídoto que nos protege e nos cura das forças negativas e destrutivas de que fala em suas histórias.

 

  1. Não matarás – Existe na Torá uma história… em que D-us ordena que os israelitas matem seu inimigo, uma nação…”Amalek”. O massacre deve incluir todos os homens, mulheres e crianças de Amalek. Essa nação inteira deve ser exterminada. Para dizer o mínimo, é uma instrução controversa, principalmente à luz do mandamento de “não matarás”. Como se pode conciliar o mandamento de D-us de “Não Matarás” com essa ordem…? A Cabala explica essa aparente contradição. O Zôhar revela que a palavra Amalek tem o mesmo valor numérico que a palavra em hebraico para incerteza…Segundo os cabalistas, a “incerteza” é a semente de todo o mal do mundo.

 

Todos nós temos…Incerteza sobre nós mesmos. Incerteza sobre a existência de D-us; sobre o nosso destino e sobre nossa capacidade de superar desafios; sobre se há justiça no mundo; sobre as recompenses associadas ao comportamento positivo, espiritual, etc..  Por exemplo, se D-us estivesse do nosso lado, a plena vista, será que pegaríamos uns poucos “trocados” a mais do cofrinho se não houvesse ninguém mais no quarto? Será que perderíamos a cabeça e xingaríamos nossos amigos e familiares quando eles nos incomodassem? Será que mentiríamos, roubaríamos, enganaríamos, abusaríamos ou manipularíamos os outros para gratificar o nosso próprio ego?

É claro que não. Mas a Força que chamamos de D-us está oculta.  Por isso, ficamos incertos acerca da presença de D-us em nossa vida. Então, nos comportamos com intolerância. Colocamos a nós mesmos na frente dos outros. Duvidamos da existência do Criador e por isso nos sentimos confiantes de poder ficar numa boa com nosso comportamento insensível e com nossas ciumeiras pessoais e profissionais.

Viramos as costas para a noção de espiritualidade e de transformação de caráter. Ficamos motivados unicamente pelo intelecto e pelo ego, e esquecidos de outros anseios que deixamos ociosos em nossa alma.

 

  1. Decodificando a história – O inimigo é interno – “Eu vi o inimigo, e somos nós” – Pogo. A Cabala explica que D-us na verdade está dizendo aos israelitas – e às pessoas de todas as gerações, incluindo a nós mesmos – para matar as incertezas dentro de nossa própria natureza. Cada um de nós é um “cidadão” da nação de Amalek. Não existe uma nação inimiga “lá fora”. O inimigo é interno. A palavra Amalek é um código que significa a incerteza que habita dentro de nossa própria mente racional.  A história da Torá está invertida.Virada pelo avesso. De cabeça para baixo, de pernas para o ar. As percepções espirituais ocultas por trás da história carregam a verdade! Matar os “homens, mulheres e crianças de Amalek” significa a destruição de nossas próprias incertezas.

Os “filhos de Amalek” representam as sementes iniciais de dúvida que se insinuam em nossa mente no momento em que somos expostos a obstáculos ou a verdades espirituais. Os “homens e mulheres de Amalek” correspondem às incertezas, aos cepticismos e aos pensamentos adulterados já totalmente ampliados que nos assolam diariamente.  Este é um aspecto da Torá. Há um outro…

 

  1. O objetivo da história da Torá – Essa história possui uma dimensão…que forma o núcleo do objetivo último do rolo da Torá. Siga com cuidado: Esta história específica da Torá emana influências espirituais que ajudam as pessoas a erradicar e a remover a incerteza de suas vidas. A dúvida é apagada de nossa consciência através da energia mística que flui através de cada letra e palavra da Torá. O pergaminho, a tinta, as letras e os versículos que formam a Torá são todos componentes intricados que transformam o rolo num “gerador de força espiritual”. Quando a Torá fala de maldições, de doenças, de fome ou de guerra, as influências que emanam desse instrumento nos inoculam com uma “vacina” para impedir que essas calamidades nos afetem.

O Zôhar extrai percepções espirituais de cada uma das porções da Torá que são lidas ao longo do ano. Cada semana oferece uma energia diferente que podemos usar em nossa vida de maneira prática. Essas influências incluem: Cura; Prosperidade; A eliminação da inveja; A capacidade para atrair nossa alma gêmea; A força para ascender acima de nossos medos.  Sem o conhecimento espiritual que decifra a história, a Torá se torna inoperante.

Ela se torna um símbolo de tradição improdutivo, em vez de ser um instrumento incrível de poder.  Ainda pior, os sábios nos dizem que se alguém simplesmente aceita a Torá literalmente -lendo-a com uma postura mental religiosa ao invés de se conectar com ela num nível espiritual – a Torá se tornará um veneno.. [1]

 

  1. DE MAIMÔNIDES AO CÓDIGO DA BÍBLIA – pretendo me deter na contribuição que Maimônides deu ao estudo minucioso da Torá (o Pentateuco: Gênesis, Êxodos, Levítico, Números e Deuterônimo), como líder rabínico de sua época.

 

Moisés ben Maimon, Maimônides (n. Córdoba, Espanha, 1135, f. Egito 1204 C.E.), o Rambam, acrônimo que lhe dava muita alegria, e que talvez tenha sido o maior sábio judeu da era da Bíblia Crista, tomou a iniciativa de codificar toda a lei judaica. Sendo um profundo conhecedor da Torá passou a estudá-la por dentro, desvendando o que ela traz escondido em hebraico.

Tamanha importância que o povo hebreu deu a Torá, que desde o 1° rolo produzido de pele, a sua transcrição continua imutável, posto que se cunhou o dito: “se acaso omitires ou acrescentares uma única letra da Torá, estarás assim destruindo todo o Universo”. Foi desvelo dos escrivães formados e juramentados, que não se localiza uma só divergência sequer entre os vários textos existentes.

 

  1. …Maimônides – Maimônides é festejado no meio matemático em alto grau, porque é considerado como o precursor do descobrimento do “Código da Bíblia”. Não descobridor mas um revelador. Sim. A partir de Maimônides algo de notável passou a ser revelado no intrincado que são os 5 livros da Torá. Ele passou a pesquisá-la, no pulo das letras, com seqüência de pulos exatos, os nomes de líderes, rabinos, reis e fatos históricos. Tão exatos são os pulos das letras e tão seqüenciados que de todas as palavras e frases localizadas em mil anos, não se encontra divergência de um só pulo sequer de letra, posto que se isto ocorresse o Código da Bíblia estaria furado…se entre a 1° e a 2° letras da palavra encontrada há um pulo de 4 letras, a seqüência de pulos até completar a palavra ocorre de 4 em 4 letras. Consta que já foram encontradas palavras com pulos de até 50 letras. Constam que, certa vez, um rabino pondo Maimônides à prova e exigindo resposta, expôs “se, como dizes, os detalhes da vida de todos estão codificados na Torá, então mostra-me onde posso encontrar o Rambam?” Maimônides incontinenti apontou o Êxodo 11.9: “O Senhor tinha dito a Moisés: O faraó não vos atenderá, para que se multipliquem os Meus prodígios na terra do Egito”. Em hebraico, a 1° letra das palavras da parte grifada dessa frase se junta para formar exatamente “RAMBAM”…

 

  1. Nachmânides e Rabino Abner – …o Rabino Moisés ben Nachman, “Nachmânides” (Gerona, Espanha 1194 C.E.), que também, se aprofundou na hipótese de haver um código na Torá. Pois, certa vez, o Rabino Abner o desafiou a provar onde encontraria o seu próprio nome na Torá. Nachimânides apontou o capítulo 32, versículo 26, e indicando as terceiras letras, em hebraico, disse: ali encontrarás a resposta. Já teria dito: vou exterminá-los de todo, vou riscar a sua memória dentre os homens”. Surpreso, Rabino Abner descobriu que as terceiras letras consoantes das palavras em hebraico formavam o seu nome: “R. ABNER”…

 

  1. Rabino Michael Ber Weissmandl – No século XX surge o Rabino Weissmandl, República da Eslovênia, sendo, porém, criança-prodígio no Talmude e grande matemático, ingressou, também, por desvendar o Código da Bíblia, além de, em Londres, através do Projeto Ultra. Na época da Segunda Grande Guerra, (1939/1945) ele deduzir o embrião para se descobrir o código secreto de guerra nazista.

 

Para facilitar a evolução do estudo do Código da Bíblia, Weissmandl estabeleceu uma grade, onde não houvesse espaço em branco, criando a hipótese de uma seqüência mas letras da Torá, ficando assim, fácil destacar as palavras que ocorrem em intervalos alfabéticos com igual espaçamento, ou pulo de letras.

Ele deixou, à luz plena, o modo e a condição para que se pudesse enveredar pelo interior da Torá, utilizando um computador e partindo da matemática, para a criptologia, a estatística, a física e para a mecânica quântica. Até Weissmandl o estudo do Código da Bíblia teria ficado esquecido. Seus estudos ficaram escondidos nos porões dos prédios eslovacos durante a invasão nazista, tendo muitos dos papéis anotados sido destruídos nos incêndios.

 

  1. Rabino Bachyra ben Asher – …o rabino ben Asher, com seu livro comentado sobre a Torá que exerceu o maior fascínio sobre rabino Weissmandl, que passou a pesquisar em profundidade, criando grupos de estudos, principalmente, quando descobriu que no início do Gênesis há uma seqüência com 42 letras, que num pulo seqüenciado aparece o nome de D’us e que noutro se estabelece as fases da lua, dos dias e das estações, (no hebraico os números são escritos com as letras a eles equivalentes). O Rabino Bachya já havia partido para o cálculo matemático complicado para encontrar as fases da lua, dos dias e das estações, e assim expôs: “Se os olhos de teu coração se iluminarem, encontrarás essa data codificada no texto, de tal modo que entre cada um de seus números repousam 42 letras. O sábio compreenderá que isso não ocorre por acaso, mas é um claro sinal de que envolve o próprio nascimento do mundo.”

 

Tanto que sempre existitu um quadro de duração de 2 meses lunares e numa comparação com os cálculos realizados até pela NASA a diferença encontrada foi tão insignificante, que atingiu o incrível 2 milionésimos (0,000002)…Vem desses estudiosos, pesquisadores e pensadores a assertiva de que a criptografia (conhecida como cabala) foi inventada por Moisés, que se originou no Pentateuco, Torá, e que foi desenvolvida por Maimônides, Bachya e Weissmandl, originando, sem sombra de dúvida, a estatística, hoje uma ciência.

 

  1. “O Código da Bíblia”, por Michael Drosnin – Dr. Drosnin concluiu que “há uma Bíblia por trás da Bíblia”. Que a Torá oculta um Código secretíssimo, que encerra uma rede complexa de palavras e frases com uma outra revelação. Dizem, que há na Torá um verdadeiro programa de computador, cuja Lei, que foi 1° talhada na pedra e, depois, escrita à mão num rolo de pergaminho, e, finalmente, impressa em forma de livro, esperando que nós a alcançassemos através da invenção do computador. A partir de Maimônides até nossos dias os cientistas que se dedicaram a tamanha pesquisa concluíram que, o que consta do Apocalipse, 5, 1, é pura revelação de que há um imenso código na Torá, quando anuncia que: “Eu vi também, na mão direita do que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos”…

Tão em segurança estava que era guardado por 7 anjos munidos de 7 trombetas. Surgem as dúvidas: Quem estava no trono com o livro na mão direita? Quem? Moisés?

O que significa “7” selos?

Será que é o número de séculos para se abrir cada selo? Será? Quem representa os anjos? Será que são os homens que iniciaram a revelação do Código desde Maimônides? Por que as trombetas? Será que é o meio pelo qual se revela a descoberta, publicando-a?

Por que na estrutura do Apocalipse há sempre um capítulo para cada anúncio de abertura de cada selo?

Será porque se refere a distância em séculos para o surgimento de homens, que vão se dedicar a pesquisar e revelar o Código que está por dentro do texto?

Mas há mesmo um Código por dentro do texto da Torá?

Atualmente, com a utilização da computação em alta velocidade e capacidade de armazenamento, tantos e tão profundos têm sido as descobertas em todas as direções nas grades de textos preparadas, (seqüências de letras com pulos exatos na horizontal, na vertical e diagonal), que estatísticos, físicos e matemáticos, estabeleceram equações perfeitas e sem margem de erro para o desvendamento do imenso código secreto.

 

  1. Dr. Eliyahu Rips e Drs. Witztum e Rosemberg – Tão encantado ficou o matemático de 1° linha Dr. Eliyahu Rips, um emigrado lituano, céptico, que depois de passar por algumas universidades dos Estados Unidos, tomando conhecimento da existência de um Código na Bíblia, integrou-se a um grupo, mudou-se para Israel, tornou-se professor da Universidade de Jerusalém, religioso ortodoxo e rabino, já escreveu várias cartas e teses e criou equações para cálculo sobre o Código da Bíblia. Tanto que a resposta sobre a existência do Código da Bíblia vem dele, Dr. Rips, que numa de suas assertivas concluiu, que nenhuma mente privilegiada de Abraão até a presente data teria condições de escrever 5 livros tão perfeitos como um código secreto tão bem organizado, nem mesmo com a ajuda da computação nos níveis técnicos deste século.

 

Dr. Rips não está só na tarefa, acompanham-no os cientistas, matemáticos e estatistícos, Drs.Witztum e Rosemberg. Os 3 escreveram uma tese sobre a existência de um Código na Bíblia e aproveitando a compactação do texto em grades, sem deixar espaço, estabeleceram a Seqüência Alfabética Eqüidistante (SAE). As equações apresentadas na tese do trio, já foram motivo de estudo, pesquisa, cálculos e comparações para que se pudesse encontrar erro, segundo informam Drs. Jefrey e Drosnin.

Quando os estatísticos e matemáticos de universidades de todo o mundo unindo esforços não foram além de uma comprovação de que as equações estão corretas. Quando surgem críticas, elas se perdem no emaranhado de conclusões e provas de certeza da existência do código. Algumas cientistas, quando provocados, partiram com a intenção de provar o contrário do que estava contido no estudo.

Mas com a evolução da análise terminaram por se assustar com o que viram. Professores como H. Furstenber, Universidade Hebraica; I. Piatesski-Shapiro, Universidade de Yale; Kazhdan e J. Bernstein, Universidade de Harvard assinaram um bem fundamentado trabalho em que, em certa parte, disseram: o presente trabalho representa séria pesquisa realizada por investigadores sérios. Uma vez que a interpretação do fenônmeno…é enigmática e controversa, é requerido um nível de significância estatística além da que seria exigida para conclusões mais rotineiras…Os resultados obtidos são suficientemente surpreendentes para merecer um público maior e para encorajar futuros estudos.”

 

Dr. Rips nas suas assertivas vai ao ponto de dizer que Isaac Newton, o 1° cientista moderno, aprofundou-se no estudo do Código oculto na Bíblia, e ficou com a certeza da sua existência, chegando, inclusive, a aprender hebraico, tornando-se uma obsessão sua, como enfatiza o seu biógrafo John Maynard Keynes.

Quando assumiu a reitoria da universidade de Cambridge, o economista Keynes descobriu os ensaios de Newton ali deixados ao aposentar-se do cargo de reitor em 1696. Pensava Newton que no código oculto na Bíblia estava uma profecia cifrada da história da humanidade. Keynes afirmou que Newton estava certo de que na Bíblia havia “um criptograma criado pelo Todo-Poderoso e ele queria ler o enigma da Divindade, o enigma dos acontecimentos passados e futuros, predeterminados pela mão divina”. Mas Newton não dispunha de um computador, a ferramenta mais qualificada para desvendar com precisão o que há ali de secreto.

 

  1. Mas o que apresenta o Código da Bíblia? Nome de líderes e seus destinos, certos fatos importantes da humanidade e outros. Para os técnicos todos os fatos e atos humanos mais importantes estão descritos na Torá. O que ocorre é que, não é possível, ainda, detectar os fatos futuros, mas, a medida que vão ocorrendo, são facilmente localizados no texto…a revelação do código é muito recente. Pelo que está descrito uma grade apresentou o seguinte:
  • Yitzhak Rabin; assassino que assassinará; Amir, no ano judeu de 5756 (1995/96 E.C.; Tel-Aviv).
  • Outra grade, pesquisa feita antes da eleição de Clinton em 1992, foi localizado o nome de Clinton conectado com o nome de presidente.
  • Certa grade apresentou: Watergate; Quem é ele, presidente, mas foi expulso (Richard Nixon).
  • Outra: Hitler; homem mau; nazista e inimigo; massacre.
  • Outra grade: Presidente J. F. Kennedy, morrer, Dallas; Oswald; Ruby ele matará o assassino.
  • Robert F. Kennedy; Segundo dirigente será morto.
  • Festa do Purim; Sadat; (o egípcio Anuar Sadat morto numa conspiração dos oficiais do seu exército), a conspiração; para assassinar; em Bagdá;
  • Tel-Aviv; Eichmann, eles, consumiram; um grande povo; gás; Auschwitz; na mão das SS;
  • diabete; insulina; pâncreas;
  • Francisco; José; Rei da Áustria; Viena; na cidade de; (a morte do arquiduque Ferdinando, Imperador da Áustria, assassinado em Sarajevo, Bósnia, precipitou a Primeira Guerra Mundial);
  • antraz (furúnculo do pescoço);
  • OVNI;
  • AIDS; morte; no sangue.

Podem ser coincidências todas essas ocorrências verificadas nos estudos de Drs. Rips, Witztum Rosemberg, mas é algo que vai ficando claro, quando se descobre as ocorrências da humanidade. As pesquisas de Maimônides a Dr. Rips merecem a atenção de pessoas que podem fazer algumas investigação na Torá. [2]

Fontes:

[1] Visão Judaica, Ed. n.16 Por: Rav Bergé cabalista diretor mundial do Kabbalah Centre. Texto retirado do site www.kabbalah.com e baseado em seus ensinamentos. Adaptação e tradução de Shmuel Lemle, professor do Kabbalah Centre no Brasil.

http://www.visaojudaica.com.br/Agosto2003/Links/Artigos%20e%20reportagens/atorasegundoacaba.htm

 

[2] Por Dr. José Hercules Leite, Promotor de Justiça do Estado de Pernambuco Aposentado – Bibliografia:  Bíblia Sagrada, Ed. Ave Maria, 98;  Dr. Jefrey Satinover – A verdade Por Trás do Código da Bíblia, Ed. Pensamento, São Paulo,97; Michael Drosnin – O Código da Bíblia, Ed. Cultrix, São Paulo, 97 http://www.apmp.com.br/juridico/artigos/docs/2001/cult/04-10_joseherculesleite.doc

Coordenador – Saul S. Gefter



Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *